Quando
Anne completou 13 anos de idade, ganhou um caderno para diário,
encapado com tecido xadrez vermelho e verde e fechado por um fecho simples, sem
chave. Anne o nomeou de Kitty. Nesse mesmo dia ela escreveu: "Espero poder
contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja
uma grande fonte de conforto e ajuda." O diário foi composto no período
que se estende de 1942 a 1º de agosto de 1944. Escondida com sua família e
outros judeus em Amsterdã durante a ocupação nazista nos Países Baixos, Anne
Frank, conta, em seu diário, a vida deste grupo de pessoas. Esta foi uma das
obras de maior impacto no século XX.
Otto foi o único dos escondidos
que sobreviveu no campo de concentração. Em 1947, o pai decidiu publicar o
diário. O diário está no Instituto Neerlandês para a Documentação da Guerra. O
Fundo Anne Frank (na Suíça) ficou como herdeiro dos direitos da obra de Anne
Frank.
Depois de receber um prêmio
humanitário da Fundação Anne Frank em 1994, Nelson Mandela chamou uma multidão
em Johannesburgo, dizendo que ele tinha lido o diário de Anne Frank enquanto
estava na prisão e que o livro lhe trouxe muito estímulo em sua luta contra o
apartheid.
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